Quais são os aspectos mais importantes na hora de escolher o seu intercâmbio?
Planejar um intercâmbio pode parecer uma tarefa fácil, mas existe uma série de pequenos detalhes que não podem ser deixados de lado. A acomodação ideal, o estilo de família, o tipo de curso em diferentes períodos do ano, a validação do visto, o tipo de matrícula, e muito mais. Pensando nisso, a Map trouxe três fatores essenciais que precisam ser pensados quando o assunto é estudar fora do Brasil. Vamos lá!
Tempo: como gerir seu tempo para aprender mais?
Existem duas maneiras de falar sobre tempo quando estamos planejando um intercâmbio: o número de semanas disponíveis que você tem para ficar fora de casa (longe da família, ausente no trabalho, etc) e como você pretende usar seu tempo durante o intercâmbio.
Vamos ilustrar com um exemplo: existe uma demanda de profissionais que, após a pandemia, puderam trabalhar remotamente e agora buscam escolas de idiomas em outros países para aprimorar a língua enquanto trabalham online. Para estes profissionais, é importante se ter uma ideia da quantidade de semanas que você pretende estar fora do Brasil e se poderá dedicar seu tempo somente aos estudos, ou se terá de conciliar as aulas com outras tarefas (família, trabalho remoto, outros cursos, etc). Compreendendo com clareza o tempo que você tem disponível para se dedicar ao intercâmbio vai te ajudar a ter melhores resultados e escolher um destino que permita essa flexibilidade - o que veremos no próximo item!
Destino: a cidade está alinhada com os seus objetivos?
O que você prefere: passar o verão explorando os parques nacionais do Canadá ou conhecer os castelos medievais durante o outono britânico? Embora as duas opções pareçam imperdíveis, a escolha do destino tem um papel super importante - e até mesmo estratégico! - na hora de planejar o seu intercâmbio.
Ainda com o exemplo mencionado acima, de profissionais que buscam trabalhar remotamente durante o intercâmbio: se você não possui horários flexíveis e precisa estar online junto do seu time, é importante procurar destinos nos quais você possa estar disponível para trabalhar no mesmo horário do Brasil. Por exemplo, em países europeus você está a 3 ou 4 horas à frente do horário de Brasília, o que permite que você estude durante a manhã e possa trabalhar a tarde, junto ao horário comercial do Brasil. Fusos horários mais complexos, como na Austrália, Nova Zelândia ou até mesmo o Canadá, podem criar dificuldades na dinâmica com o trabalho no Brasil, além de impactar a sua rotina de estudo nesses países.
Além do cuidado com o fuso, o clima de cada país é diferente, e pode alterar dramaticamente ao longo do ano. Por isso, leve em consideração a estação do ano que você estará viajando e a estrutura local para esse tipo de clima. Por exemplo, é muito comum o transporte público - metrô, ônibus - de várias cidades ser impactado (ou até mesmo parar completamente) em dias de muita neve, ou seja: estudar em Nova Iorque no inverno pode ser um problema! Outro aspecto muito importante é o perfil de cidade que você irá escolher: uma cidade menor, com um custo de vida mais baixo e uma imersão cultural mais intensa, ou você prefere uma cidade maior, mais cosmopolita, com mais opções de bares, restaurantes e eventos culturais, mas onde o custo de vida é mais alto, as acomodações são menores e o contato com a cultura local é menos intenso? Antes de escolher, veja vídeos e relatos de pessoas que moram ou já viveram nessas cidades e sempre traga suas dúvidas para o seu consultor!
Orçamento: qual é o investimento correto para o seu programa?
Agora sim, aquela pergunta que todos nós queremos falar: quanto custa estudar fora? Essa pergunta pode variar bastante dependendo do tipo de programa que você está buscando, e por quanto tempo vai ficar. Lembre-se de que os orçamentos são feitos com base no número de semanas e que algumas escolas aumentam a sua taxa semanal em certos períodos do ano (normalmente no verão, quando a demanda aumenta em todos os cursos).
Além disso, muitas escolas oferecem descontos aos alunos que pagam por mais de 4 semanas de uma vez, o que pode fazer sentido no seu orçamento. O número de horas e a acomodação também afetam o custo do seu programa. Por exemplo, ao escolher a hospedagem com ‘host families’ (famílias locais que recebem estudantes), você normalmente tem café da manhã e jantar inclusos, mas muito provavelmente terá de usar o transporte público para chegar até a escola. Diferente das acomodações estudantis, que são mais próximas da escola, mas tem um custo maior.
Muito importante também é estudar o custo de vida do seu destino - não apenas o custo dos seus itens preferidos, mas também restaurantes, aluguéis, preço do transporte público, etc. E tome muito cuidado com os destinos que possuem uma ‘false economy’, ou no bom e velho português: destinos que parecem baratos mas que na verdade são ciladas. Um exemplo são algumas capitais cujos voos são mais baratos para chegar até elas, mas que possuem um custo de vida muito alto. Ou seja, tudo que você economizou em passagem, você gastará ainda mais com despesas do dia a dia. Por isso, quando estiver projetando o seu orçamento, não economize na pesquisa!
Gostou das dicas? Já sabe para onde ir? Aqui na Map nós entendemos a importância dessas perguntas para escolher o programa ideal, por isso comece a sua pesquisa conosco e entre em contato com o nosso time para falarmos ainda hoje sobre o intercâmbio ideal para você!